Os
cartórios de todo o Brasil serão obrigados a celebrar casamento
civil entre pessoas do mesmo sexo. Por decisão do Conselho Nacional
de Justiça (CNJ), os cartórios terão de converter as uniões
estáveis homoafetivas em casamento civil, mesmo que ainda não haja
previsão legal para isso. A proposta foi apresentada pelo presidente
do CNJ, Joaquim Barbosa, que também preside o Supremo Tribunal
Federal (STF), e aprovada por 14 a 1.
A conselheira Maria Cristina
Peduzzi foi a única a votar contra a aprovação da resolução, sob
o argumento de que, para permitir o casamento civil entre pessoas do
mesmo sexo, o Congresso teria de aprovar um projeto de lei. Há
projetos em tramitação no Congresso sobre o casamento civil de
pessoas do mesmo sexo.
A
resolução aprovada pelo CNJ diz que: "É vedada às
autoridades competentes a recusa de habilitação, celebração de
casamento civil ou de conversão de união estável em casamento
entre pessoas de mesmo sexo". E acrescenta que, se houver recusa
dos cartórios, será comunicado o juiz corregedor para "providências
cabíveis".
O
presidente do CNJ afirmou que a resolução remove "obstáculos
administrativos à efetivação" da decisão do Supremo. "Vamos
exigir aprovação de nova lei pelo Congresso Nacional para dar
eficácia à decisão que se tomou no Supremo? É um contrassenso."
O
subprocurador da República, Francisco de Assis Sanseverino,
manifestou-se contra à aprovação da resolução e citou os votos
dos ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, que foram
favoráveis ao reconhecimento da união homoafetiva, mas deixaram
claro que a decisão não legalizava o casamento.
Fonte
site Estadão
Adriano meu amigo, graças... rumo a evolução, já não era sem tempo... prazer passar por aqui, meu forte abraço, beijoO!!
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