Aos
25 anos, uma inglesa, aqui chamada apenas por A, conheceu um jovem
inglês mais ou menos da mesma idade, identificado como B. Dois anos
depois, A e B se casaram. Desde então, vivem um relacionamento a
três. Não que A ou B tenha algum amante ou coisa do gênero. A
terceira ponta desse casamento é a Assistência Social do governo
inglês. A e B, ambos com deficiência mental, uma espécie de
retardamento, são acompanhados de perto por funcionários públicos,
mas moram sozinhos. Ela exige mais cuidados. Ele, nem tanto.
Recentemente,
o triângulo amoroso ganhou uma quarta perna. Provocada por
assistentes sociais, a Justiça entrou na relação. No final de
agosto, veio a público tanto o pedido da Assistência Social como a
decisão do juiz. A Court of Protection (em português, Corte de
Proteção) rejeitou pedido para que A fosse obrigada a tomar
anticoncepcional. A assistência social pedia a contracepção
forçada, nem que, para isso, fosse preciso invadir a casa onde ela
mora com B com a ajuda da Polícia, sedá-la e aplicar a injeção
que a impediria de ter filhos pelo próximo mês, pelo menos.
Fonte:
Consultor Jurídico